Na semana passada, a juíza do trabalho Roberta Vance Harrop deferiu o pedido de penhora da marca do clube por conta de uma causa trabalhista, no valor de R$ 674.298,97, movida pelo ex-volante Jhonny, que atuou pelo clube em 2009.

De acordo com o advogado que representa o ex-atleta, a solicitação da penhora aconteceu após o fracasso na penhora de outros bens materiais do clube. Caso a marca do clube vá a leilão e seja arrematada, o Náutico perde o direito ao uso do seu escudo atual, do seu nome e de tudo que o identifique como é atualmente.

“O clube pode perder o direito a usufruir de uma marca que levou mais de 100 anos para ser construída. E agora, com a SAF (Sociedade Anônima do Futebol), caso alguém arremate a marca do Náutico poderá usar o escudo e tudo que o identifica a sua empresa. A marca penhorada é a chamada marca mista. Tudo vai ser englobado, tanto o nome, quanto o escudo, quanto as cores. O Náutico perderia o direito ao uso de tudo que o identifica atualmente. Além de não poder licenciar produtos”, alertou o advogado.

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